20080223

Drogas e esfihas

Eu tinha muito à dizer.
Escrevi sobre tudo o que vivi e até sobre gente fictícia. E poderia ter continuado se não tivesse visto que 5 textos desconectos um do outro já são mais do que suficientes para um dia só...

Essas são duas dissertações que fiz em diferentes épocas, mas que se completam:

-A paixão:

A paixão é como uma esfiha de queijo do Habib's.
É uma comparação um tanto quanto frouxa, você pensa... Mas repara só:
Quando você sente aquele cheirinho da esfiha, você quer porque quer comer umas 150 esfihas. Quando você dá a primeira mordida você logo vê que era tudo marmelada, a esfiha nem tinha gosto de nada!
E quando você vê algum amigo com sua namoradinha, você acha aquilo tão maravilhoso... Sente aquela ânsia de ter um relacionamento daquele pra você.
Mas quando você o tem, não era nada daquilo que sonhou, tão insosso e problemático quanto aquela esfiha farinhenta que te enganou...

-E o amor:
Amar,é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia, de total entrega.
Depois, no dia seguinte, você quer mais. Ainda não se viciou, mas gostou da sensação, e acha que pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada durante dois minutos e esquece por três horas. Mas aos poucos, você se acostuma com aquela pessoa, e passa a depender completamente dela. Então pensa por três horas, e esquece por dois minutos. Se ela não está perto, você experimenta as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem a droga. Neste momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, você está disposta a fazer qualquer coisa pelo amor.


ps; Pontos da lista que foram completos: 30, 31, 43 e 58.