Eu tinha muito à dizer.
Escrevi sobre tudo o que vivi e até sobre gente fictícia. E poderia ter continuado se não tivesse visto que 5 textos desconectos um do outro já são mais do que suficientes para um dia só...
Essas são duas dissertações que fiz em diferentes épocas, mas que se completam:
-A paixão:
A paixão é como uma esfiha de queijo do Habib's.
É uma comparação um tanto quanto frouxa, você pensa... Mas repara só:
Quando você sente aquele cheirinho da esfiha, você quer porque quer comer umas 150 esfihas. Quando você dá a primeira mordida você logo vê que era tudo marmelada, a esfiha nem tinha gosto de nada!
E quando você vê algum amigo com sua namoradinha, você acha aquilo tão maravilhoso... Sente aquela ânsia de ter um relacionamento daquele pra você.
Mas quando você o tem, não era nada daquilo que sonhou, tão insosso e problemático quanto aquela esfiha farinhenta que te enganou...
-E o amor:
Amar,é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia, de total entrega.
Depois, no dia seguinte, você quer mais. Ainda não se viciou, mas gostou da sensação, e acha que pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada durante dois minutos e esquece por três horas. Mas aos poucos, você se acostuma com aquela pessoa, e passa a depender completamente dela. Então pensa por três horas, e esquece por dois minutos. Se ela não está perto, você experimenta as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem a droga. Neste momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, você está disposta a fazer qualquer coisa pelo amor.
ps; Pontos da lista que foram completos: 30, 31, 43 e 58.
20080223
20080207
Tediosos dias desinspirados
Minha musa inspiradora deve ter resolvido sair de ferias, pois estou completamente vazia e sem a menor determinação para concluir e/ou dar sentido a antigas ideias.
Estou usando um teclado americano, entao perdoe(m)-me pela falta de acentos e cedilhas aqui.
Estou usando um teclado americano, entao perdoe(m)-me pela falta de acentos e cedilhas aqui.
"Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões."
Citação de Friedrich Nietzsche
-
Desinspiração
Estar junto de alguém é ter no que pensar
ter com quem pensar
ter e não ter a cabeça cheia de coisas preocupantes
Estar junto de alguém é ter vontade de falar, falar, falar e falar
escrever, escrever, escrever e escrever
Estar junto de alguém é ter com quem falar todas as besteiras que você nunca quer falar mas sempre quis falar.
Estar junto de alguém é viver um silêncio delicioso
um sorriso confortante
uma palavra inesperada.
Estar junto de alguém é criar milhões de expectativas, e ao mesmo tempo não esperar nada.
Estar junto de alguém é perder gente que te importa demais
e esperar que não seja pra sempre.
Estar junto de alguém, mesmo que por tão pouco tempo, é se ver tentada à ficar, e ver que o melhor é sair.
Estar junto de alguém é causar inveja, mau-olhado, mentira,
aos que você nem imaginava que causaria.
é se sentir bem sem que ninguém consiga perceber sem que ninguém consiga compreender.
Estar junto de alguém é passar por provas
é ter de provar a si mesmo quem tu és e quais seus valores.
é ver seus amigos falharem nessas provas. (e ainda tê-los como amigos independente disso)
Estar junto de alguém é ver que as pessoas são egoístas (inclusive você mesmo)
é sentir raiva, compreensão, dor, tristeza, confusão, impotência.
é sentir ânsia, desespero, dúvida, incompreensão. e o pior, não por esse alguém...
Estar junto de alguém, mesmo que por três segundos
é sentir conforto, apoio, ternura.
algo que nem no dicionário existe palavra que descreva.
Estar junto de alguém é ver que só se entende quem vive o momento, pois ele é fácil esquecido
e teimosamente ignorado.
Estar junto de alguém é estar só em você mesmo
estar só junto desse alguém
é ser só, sendo dois.
Estar junto de alguém é, incrivelmente, se sentir dividida
querer ficar sozinho para sempre para não ferir ninguém
querer se ferir para ver em todos um belo, constante (e egoísta) sorriso.
É se sentir totalmente privado de certas felicidades para vê-los dessa forma.
Estar junto de alguém é se enganar.
que tudo isso seja verdade e não meras palavras repetidas muitas vezes em nossas cabeças até que pareçam verdade.
(Sinceramente, nao sei porque o chamei de Desinspiração, mas isso nao se muda, nao é mesmo?!)
20080202
"Dá-me mais um trago"
Meus amigos me inspiram... Ô se me inspiram.
Às vezes à fazer coisas ruins, às vezes prá falar, às vezes prá escrever.
Meu amigo me inspirou, eu apenas o segui prá onde ele me levava:
Fumando um cigarro de palavras,
baforando letras, esfumaçando pensamentos.
À cada tragada que dou uma idéia se solta no ar..
Livra-te, bolota seca e idiota!!
Flutua-te para fora de minha cabeça, verme!
Meus dedos latejam só de te segurar, através da piteira preta de metal sujo...
Meus olhos escurecem, fecham-se. Não hei de precisar deles para onde tu me levas.
Sinto-te te debater dentro da minha boca,agarra-te em meu gargalo (minha campainha te tocas)
até que se desfaça, e não passe de pequeninas e solitárias vogais sem som.
Meus dedos do pé formigam, meus pêlos se arrepiam.
Bato a cinza colorida que fazes no papel em branco...
Elas se soltam e dançam infantilmente por toda a limitada superfície (coisa nova),cambaleando pelas bordas,brincando com essas linhas que te matam.
Teu fogo queima docemente meus lábios, eles adormecem...
Teu gosto me consome, tuas letras me possuem.
Meus pensamentos se dissipam na fumaça que desce pelo meu nariz rasgando(-se)Até que se solte cinza e sereno feito fumaça podre.
Uma última tragada, e eu juro que esse é o último.
Estou embriagada, com fome, sono e uma louca dôr de estômago.
(nunca mais bebo cerveja)
Às vezes à fazer coisas ruins, às vezes prá falar, às vezes prá escrever.
Meu amigo me inspirou, eu apenas o segui prá onde ele me levava:
Fumando um cigarro de palavras,
baforando letras, esfumaçando pensamentos.
À cada tragada que dou uma idéia se solta no ar..
Livra-te, bolota seca e idiota!!
Flutua-te para fora de minha cabeça, verme!
Meus dedos latejam só de te segurar, através da piteira preta de metal sujo...
Meus olhos escurecem, fecham-se. Não hei de precisar deles para onde tu me levas.
Sinto-te te debater dentro da minha boca,agarra-te em meu gargalo (minha campainha te tocas)
até que se desfaça, e não passe de pequeninas e solitárias vogais sem som.
Meus dedos do pé formigam, meus pêlos se arrepiam.
Bato a cinza colorida que fazes no papel em branco...
Elas se soltam e dançam infantilmente por toda a limitada superfície (coisa nova),cambaleando pelas bordas,brincando com essas linhas que te matam.
Teu fogo queima docemente meus lábios, eles adormecem...
Teu gosto me consome, tuas letras me possuem.
Meus pensamentos se dissipam na fumaça que desce pelo meu nariz rasgando(-se)Até que se solte cinza e sereno feito fumaça podre.
Uma última tragada, e eu juro que esse é o último.
Estou embriagada, com fome, sono e uma louca dôr de estômago.
(nunca mais bebo cerveja)
Assinar:
Postagens (Atom)