20080507

Essa é a última, e ficarei com a consciência limpa por não ter dado atenção às minhas palavras por todo esse tempo que fiquei sem postar.


(Algumas postagens foram sugadas para uma dimensão paralela, talvez para o meio dos peitos da Nanna, lá cabem muitas coisas. Eu as apaguei por motivos fúteis.)


3 postagens em um único dia, e e ainda não consigo me catalogar e 'profilizar' no blog do Aprendiz.


É, tô fazendo curso no Aprendiz, quem diria. Teste de paciência, é o que eu diria. Um convívio complicadíssimo, onde todos têm o que falar, e alguém tem de escolher o que é relevante ou não para ser ouvido, à partir de critérios que nem Químico-Físico-Quântico bacharelado e nascido pra mudar o mundo explicaria.


Mas eu me satisfaço, afinal, tenho muitos outros lugares para ser ouvida. Minha opinião não é vã. Senão, não a teria. Teria nascido muda, e, se pudesse escolher, surda.

Imagina se fosse obrigada a ouvir às besteira que ouço sem nem poder reinvidicar, gritar e xingar em alto e bom tom -o sarcástico, muito obrigada- o que e quem me incomodar?!


E não é pouco, além disso, ainda me preocupo em fazê-los felizes.

É! Você, que está à me ler agora, o bendito Dimenstein, a tal da 'gordinha roquêra' que sofre tanto preconceito, coitadinha, a minha paciente namorada que, apesar de não exigir muito, eu ainda me esforço loucamente para agradar, mamãe, papai, irmã e vovó! Olha só mas que beleza.


Sabe, certas vezes sou tão afobada em me fazer entender, ser ouvida, mudar opiniões, melhorar o mundo e dar comida pro cachorro, que me esqueço do valor do silêncio.


E aqui eu nunca o apreciei...

E não sou única, alguém já teve o prazer de ouvir ao silêncio à frente de uma tela de computador?

Pois é. Talvez por apenas ter a consciência de que o silêncio aqui existe e faz diferença, apreciemo(s)-lo da próxima vez que passar por nós.


Pois então eu me recluso por aqui. No aconchego do silêncio. Não daqui, no silêncio da minha tagalerice, das minhas idéias, dos vizinhos, do sinal do colégio e da buzina do ônibus. Espero que sonhe com pássaros à cantar, ou quem sabe com a sinfonia n.9 de Beethoven. (que, à propósito, era surdo, mas não mudo.)

101 coisas que já fiz

3. Já raspei os cabelos;
33. Por mais traumático e do capeta que tenha sido, já beijei à três;
34. Já elogiei algum desconhecido;
46. De certa forma, já pratiquei S&M, mas essa ainda está para ser realizada da forma que quis dizer;
58. Não me frustrei quando algo não atingiu às minhas expectativas;


Ps.: Bem que eu gostaria de adicionar alguns outros itens à lista. Mas isso é um caso à parte.
(:

Abelhas cor-de-rosa

Há uma explicação científica para o "Lesbianismo"? (Lesbianismo é uma palavra tão feia, eu prefiro Homossexualismo, mas vou deixá-la para fazer alguém que nem existe nesse mundo internéctico feliz.)

Uma distorção de valores, um 'defeito' em alguma parte do cérebro, uma deficiência de algum filamento, nervo ou o que quer que seja no cérebro.
Garotas que nascem no corpo de homens, homens que nascem dentro de corpos femininos, mentes masculinizadas/feminilizadas, influência da mídia, destino, escolha, modismo, belzebu infernizando dentro do corpo de um coitado... Existem teorias à dar com pau (hê hê, pegou o duplo sentido, hum, hum?!), mas, em qual você acredita?

Há alguns dias atrás me lembrei de algumas curiosidades sobre a atração entre os sexos opostos, e o que acontece com eles - instintivamente.
Dentre todas, tem uma em especial que diz que um sexo é atraído pelo aroma do Feromônio que o outro exala. Cada um tem um cheiro específico, e, não se preocupe, você nunca vai feder por causa dele, e ele só é perceptível no 'inconsciente' das pessoas (até então, só nos das pessoas do sexo oposto, mas eis que surge o homossexualismo pra complicar)... As pessoas que produzem mais feromônio são as mais, digamos, atrativas. As que produzem menos são aquelas frustradas que, provavelmente, se tornarão líderes de seitas religiosas.

E se, o Lesbianismo (homossexualismo) não for nada disso, nada 'quebrado', nada predestinado, nada do "Lado negro (ou rosa) da força"?
E se o Lesbianismo (homossexualismo!) for uma reação química que geralmente é causado somente entre sexos opostos, e, por uma ligeira mudança de 'padrões' (o que, no caso, faz com que não sejam mais padrões) acontece conosco? E se nós nos atraímos pelo "nosso próprio" Feromônio?

Não somos doentes, não somos deficientes, não somos condenados por deus nem pelo belzebu. Somos diferentes.
Abelhas que procuram - e encontram - o néctar na nossa pópria colméia, ao invés de sair à caça deles nas flores alheias...